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Universitários do RN disputam competição mundial de Baja em Rochester (EUA)

A equipe Cactus Baja, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Rio Grande do Norte), a EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo/USP e a Poli AVIA Lotus, da Escola Politécnica da USP, são as equipes que representarão o Brasil na competição mundial Baja SAE Rochester, promovida pela SAE International de 6 a 9 de junho, no Rochester Institute of Technology, Nova York, EUA.

O que garantiu às três universidades brasileiras vaga na competição mundial foi a classificação na 25ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em São José dos Campos (SP) em fevereiro último, na qual a UFERSA foi a 3ª colocada no pódio entre 79 equipes inscritas de Norte a Sul do Brasil.

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As equipes paulistas da EESC-USP e da Poli-USP foram respectivamente 1ª e 2ª colocadas no certame.

Os carros que participam da competição são projetados e construídos pelos próprios estudantes de engenharia.

UFERSA – A Cactus Baja alterou o chassis do carro com o qual participou das provas nacionais para enfrentar a competição em Rochester. A equipe viaja aos EUA no dia 27 de maio com 14 integrantes.

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“É tudo muito novo para nós, vamos buscar experiência e brigar por resultados”, diz Rita Patrícia Cruz de Andrade, 24 anos, supervisora de Marketing da Cactus e aluna do curso Ciência e Tecnologia da Ufersa. O uso de telemetria, que viabiliza aquisição de dados do veículo em tempo real é destacado pela equipe como vantagem tecnológica, notadamente em análises de variáveis relacionadas à dirigibilidade que fornecem retorno ao piloto além de reduzir o tempo dos testes e facilitar o melhor dimensionamento do protótipo.

EESC – Com o 1º lugar na Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS a veterana equipe EESC USP Baja SAE da EESC-USP conquistou seu 8º campeonato e garantiu vaga na competição mundial Baja Rochester, onde participa com o carro que conquistou o título nacional este ano.

A equipe de São Carlos embarca no dia 25 de maio para os EUA com 14 integrantes, onde o protótipo passará por testes e ajustes finos.

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“Foram feitas modificações no chassi para adequação à regra americana, e também no powertrain, suspensão e direção, que tiveram parâmetros ajustados para garantir mais desempenho na pista de Rochester”, explica o estudante Ítalo Bernardes da Silva, capitão da equipe da São Carlos.

Segundo ele a expectativa da equipe é sempre manter um bom desempenho dinâmico do carro, que apresentou bom resultado nas provas dinâmicas no Brasil.

“Queremos garantir top 5 no resultado geral”, diz.

Poli – A equipe da Poli USP concorreu com 2 carros na etapa nacional 2019, o Poli AVIA Aurora (2º) e o Poli AVIA Lotus (8º), e optou por enviar o Poli Lotus ao mundial.

Produto de anos de validação e experiência acumulada dos estudantes, o projeto se destaca pela leveza (10kg mais leve que o Aurora) e pela nova configuração de motor e CVT, que permitiram melhores resultados em aceleração e velocidade.

Fabio Debiazzi, estudante de engenharia mecânica e gerente da equipe Poli de Baja, conta que o Poli Lotus teve modificações para se adequar às regras do mundial, entre elas a geometria da suspensão traseira, para ajustar o carro às características da pista de Rochester.

“A nova suspensão é um projeto extensamente validado que conseguimos modificar em menos de uma semana, graças à maturidade da equipe”, explica.

Sobre a expectativa em relação à Rochester, Debiazzi é categórico.

“Este ano estamos determinados a conseguir uma colocação inédita entre os TOP 5”.

Em 2014 a Poli obteve sua melhor colocação em mundiais, o 7º lugar geral com o protótipo Poli Audax.

Histórico – O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, e a primeira competição norte-americana realizada em 1976.

O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL e no ano seguinte, 1995, realizava a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, capital paulista.

Em 1996 a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002 e depois seguiu para o Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba, interior de São Paulo, onde ficou até 2015, e passou para o endereço atual – São José dos Campos – em 2016.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL têm obtido sucesso entre os jovens e se mostrado celeiros de talento e inovação a ponto de cativar apoio e reconhecimento da indústria ao programa”, ressalta Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

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